Quem somos?
BAFARI é o nome português, de origem árabe, que se atribui à subespécie Falco peregrinus brookei, nidificante em Portugal, tal como a Falco peregrinus peregrinus. (Bahrí-marítimo), Falcão avermelhado.
Somos uma associação científica sem fins lucrativos cujas atividades primordiais são o conhecimento, a conservação e a divulgação, das aves de rapina em particular e das aves em geral.
Somos uma associação científica sem fins lucrativos cujas atividades primordiais são o conhecimento, a conservação e a divulgação, das aves de rapina em particular e das aves em geral.
A nossa História
O trabalho que desenvolve assenta fundamentalmente no voluntariado mais de 150 colaboradores, que ao longo dos anos deram o seu valioso contributo, de forma direta ou indireta para o desenvolvimento da BAFARI contribuindo para o que somos hoje.
A BAFARI - Associação Científica para a Conservação das Aves de Rapina, constituída a 15 de Maio de 2006, teve como precursora a AÇOR - Associação Científica para a Conservação das Aves de Rapina (24 de Novembro de 1992).
Com expressão significativa em Portugal, a AÇOR desempenhou um papel importante na conservação e na divulgação do conhecimento pedagógico e científico sobre as aves de rapina, em Portugal e Regiões Autónomas.
A nossa existência tem-se saldado por uma atividade dinâmica e ininterrupta.
Da nossa atividade podemos destacar a realização de vários trabalhos de investigação e de conservação sobre aves de rapina, no Parque Natural da Arrábida, na Reserva Natural do Estuário do Sado, na Tapada de Mafra, na região centro, na costa atlântica centro e sul e na região Autonoma dos Açores. Orgulhamo-nos igualmente de ter colaborado na realização das 1.ª e 2.ª Conferências Nacionais sobre Aves de Rapina que decorreram no Parque Biológico de Vila Nova de Gaia, nas quais apresentamos diversos trabalhos científicos, as mesmas tiveram um saldo muito positivo nas nossas aspirações e na conservação das aves de rapina em Portugal. Devemos ainda referir a participação em conferências nacionais e internacionais dedicadas às aves de rapina diurnas e noturnas.
Podemos acrescentar ainda a este currículo, a realização e participação em diversas ações de formação, atividades pedagógicas de divulgação relacionadas com o estudo das aves de rapina em particular e as restantes aves em geral, tais como ações de anilhagem, migrações, saídas de campo, viagens natureza, entre muitas outras.
Na vertente científica efetuamos levantamentos populacionais de aves de rapina diurnas e noturnas, no Parque Natural da Arrábida, na Reserva Natural do Estuário do Sado, fizemos o restauro e reforço de ninhos de Águia de Bonelli Aquila fasciata nas arribas costeiras da Arrábida, estudamos ainda espécies como a Águia-pesqueira Pandion haliaetus, espécie que já não nidifica em Portugal (o último casal existiu até 1997 na Costa Vicentina) e sobre a qual elaboramos vários trabalhos de conservação com a colocação/instalação de vários ninhos artificiais no Estuário do Sado, costa da Arrábida, Cabo Espichel e recolha de alimentação em locais de pouso, fizemos ainda ações de sensibilização através da observação de migrações de aves na em
Vale Barris, estudamos a população de Falcão-peregrino Falco peregrinus na costa Portuguesa, uma espécie ameaçada à escala mundial e da qual pouco se conhecia em Portugal, através da recolha de dados biométricos, anilhagem de juvenis, estudos da dieta alimentar através da recolha de vestígios alimentares,
por fim há ainda a realçar o estudo de Bufo-real Bubo bubo, no vale do Tejo.
No âmbito educacional, os cursos e as ações de formação têm sido uma constante, seja através de workshops, (sessões formais) seja através de saídas de campo, complementando-se assim a vertente teórica com a prática.