VIAGENS NATUREZA
Saída 20.º aniversário da BAFARI 08-12-2012
Um dia especial, em que a Bafari comemorou 20 anos de existência. Nada melhor do que uma saída para o campo, para observar aves, conviver e recordar a história desta Associação.
O João Rodrigues, a São Ventura e o Pedro Almeida aceitaram o repto e vieram do Ribatejo, diretos ao Lugar das Hortas, em Alcochete.
Uma manhã fria, com nevoeiro denso que impediu por algum tempo a observação. No entanto o nevoeiro presenteou-nos com um cenário envolvente de grande beleza e misticismo, em que mal se viam as silhuetas dos barcos fundeados no braço do rio.
Quando o nevoeiro começou a levantar, pelas 11.30h da manhã, foi possível observar um cenário grandioso com milhares de aves de várias espécies, desde limícolas a rapinas, a alimentarem-se na maré baixa do estuário.
Por essa hora chegaram ao Lugar das Hortas o Litos, a Telma e o Gabriel, a Tatiana, a Adelaide e o Renato, que tinham começado a manhã no Cabo Raso.
Uma garça-real pescou um peixe e comeu-o a poucos metros do grupo de observadores, o mesmo fazendo uma águia-pesqueira que durante bastante tempo se entreteve a alimentar-se, em seguida o mesmo foi feito por uma águia-sapeira que caçou uma limícola e começou por depená-la ali mesmo à nossa frente, a realçar também um casal de águias-de-bonelli que voava por cima dos pinheiros mansos da Barroca d’Alva.
Bandos de várias espécies tais como rola-do-mar, borrelho-grande-de-coleira, tarambola-cinzenta, perna-vermelha-comum, corvo-marinho, cegonha, maçarico-comum, marrequinhas, colhereiros, garça-real, garça-branca-pequena, ganso-bravo, várias espécies de patos, águia-sapeira, águia-pesqueira, águia-de-asa-redonda, entre muitas outras espécies, levantavam e poisavam no cenário grandioso do estuário do Tejo.
Pelas 14h foi a vez da equipa de observadores comer, que de tão entretidos com as aves quase se esqueciam do almoço. Frango assado, batatas fritas, pão, fruta e um bom vinho tinto ajudaram a esquecer o frio que se fazia sentir.
Após o almoço, pelas 15h, fomos até à Barroca d'Alva, onde foi possível observar águias pesqueiras, um búteo que se alimentava de um crustáceo, um bando de íbis e várias algumas limícolas.
No final do dia, em plena lezíria, com o por do sol como cenário e alguns touros a pastar por perto, procuramos observar rapinas noturnas. Já noite fechada, escutou-se Strix aluco, Athene noctua, mas não foi possível observar, mas quando já seguia-mos nos veículos para apanhar a estrada, observamos uma Tyto alba pousada num poste a poucos metros e que nos permitiu tirar algumas fotos de grande qualidade.
Foi depois tempo de retemperar forças, com um petisco em Samora Correia, com chouriço assado, alheira, presunto e uma salada de bacalhau. Foi um dia bem passado, em plena natureza e em boa companhia.
Escrito por Pedro Almeida, com a colaboração de João Rodrigues
Com cerca de 15 participantes foi composta a estadia em Sagres para a participação de mais um Fim de Semana Europeu de Observação de Aves. Os dias que antecederam a nossa chegada não traziam boas notícias, pois ao longo da semana instaurara-se uma grande nortada, algo que não iria contribuir para boas condições de observação e densidades de aves, em particular, das grandes planadoras. No entanto, parece que a sorte esteve a favor dos amantes da natureza, brindando-nos, a partir de sábado, com o característico bom tempo de início de Outono que referencia Sagres.
Tal como planeado, ao nascer do sol de sábado deslocamo-nos ao Cabo de S. Vicente para a observação de aves marinhas. Trata-se sem dúvida de um local magnífico e logo às primeiras horas de luz, o telescópio já fervilhava de vida com a massiva passagem de Gansos-patola, Pardelas e Cagarras. Tivemos ainda oportunidade de observar algumas Gralhas-de-bico-vermelho e Gralhas-de-nuca-cinzenta que habitualmente ocupam aquelas falésias.
Após a habitual tomada do pequeno-almoço, dirigimo-nos ao principal altar da observação em Sagres, o marco geodésico da Cabranosa, a fim de visualizarmos grandes planadoras. Naturalmente, lá foram aparecendo inúmeras espécies de aves de rapina e passeriformes. Foi uma manhã muito movimentada, onde se registou a observação de cerca de 12 espécies de rapinas e onde se constituíram bandos estimados em mais de 30 aves, que embora tenham aparecido muito alto, reflectem os memoráveis momentos passados. Houve ainda oportunidade de realizar uma voltinha, por sinal muito produtiva, com o objectivo de observação de passeriformes.
Como nem tudo na vida é olhar para o céu, o tão estimado e merecido repasto teve lugar num local modesto, mas cujo cartão de visita nos proporciona saborear uma das iguarias que por norma apenas podemos encontrar nesta região do sudoeste: moreia frita.
Há tardinha e para não variar, fomos à voltinha do Vale Santo, com o intuito de observação de aves de prado e estepárias, havendo oportunidade de assistir ao vivo a um ataque de um Esmerilhão a uma Laverca, mesmo por cima de nós, embora sem sucesso mas de grande emoção. Também se encontravam por lá alguns Sisões e uma Tarambola-cinzenta.
No Domingo e a título de consagração, pois tínhamos mais de 300 km por fazer, demos uma voltinha pelas arribas entre a praia do Tonel e Beliche e passámos o resto da manhã na Cabranosa sendo brindados com a passagem de algumas Cegonhas-preta, para além de um bando com cerca de 20 abutres. Claro que tudo isto acompanhado de inúmeros bandos de diversas espécies de rapinas.
Mais uma vez Sagres justifica a sua fama criando o estigma: “pró ano há mais”!
Lista de espécies:
Accipiter nisus
Acrocephalus scirpaceus
Alauda arvensis
Apus melba
Aquila pennata
Arenaria interpres
Athene noctua
Bubulcus íbis
Buteo buteo
Calidris alba
Calidris alpina
Calonectris diomeda
Caprimulgus s.p.
Carduelis cannabina
Carduelis chloris
Cardulelis carduelis
Charadrius hiaticula
Cicoina nigra
Circaetus galicus
Circus cyaneus
Cisticola juncidis
Columba livia
Corvus monedula
Delichon urbica
Estrilda astrild
Falco columbarius
Falco peregrinus
Falco tinnunculus
Ficedula hypoleuca
Galerida tecklae
Gips fulvus
Hirundo rustica
Lanius meridionalis
Lanius senator
Larus fuscus
Larus melanocephalus
Larus michaelis
Milvus migrans
Monticola solitarius
Morus bassanus
Motacila alba
Motacila cinerea
Motacila flava
Muscicapa striata
Neophron percnopterus
Numenius phaeopus
Oenanthe oenanthe
Parus cristatus
Passer domesticus
Pernis apivorus
Phalacrocorax aristotelis
Phalacrocorax carbo
Phalacrocorax carbo
Phoenicurus ochruros
Phoenicurus phoenicurus
Phylloscopus trochilus
Pluvialis apricaria
Pluvialis squatarola
Puffinus mauritanicus
Pyhrrocorax pyhrrocorax
Saxicola rubetra
Saxicola torquata
Stercorarius skua
Sterna hirundo
Sterna sandvicensis
Streptopelia decaoto
Sturnus unicolor
Sylvia borin
Sylvia communis
Sylvia conspicilata
Sylvia undata
Troglodytes troglodytes
Turdus merula
Turdus viscivorus
Paragraph. Clique aqui para editar.
Tal como planeado, ao nascer do sol de sábado deslocamo-nos ao Cabo de S. Vicente para a observação de aves marinhas. Trata-se sem dúvida de um local magnífico e logo às primeiras horas de luz, o telescópio já fervilhava de vida com a massiva passagem de Gansos-patola, Pardelas e Cagarras. Tivemos ainda oportunidade de observar algumas Gralhas-de-bico-vermelho e Gralhas-de-nuca-cinzenta que habitualmente ocupam aquelas falésias.
Após a habitual tomada do pequeno-almoço, dirigimo-nos ao principal altar da observação em Sagres, o marco geodésico da Cabranosa, a fim de visualizarmos grandes planadoras. Naturalmente, lá foram aparecendo inúmeras espécies de aves de rapina e passeriformes. Foi uma manhã muito movimentada, onde se registou a observação de cerca de 12 espécies de rapinas e onde se constituíram bandos estimados em mais de 30 aves, que embora tenham aparecido muito alto, reflectem os memoráveis momentos passados. Houve ainda oportunidade de realizar uma voltinha, por sinal muito produtiva, com o objectivo de observação de passeriformes.
Como nem tudo na vida é olhar para o céu, o tão estimado e merecido repasto teve lugar num local modesto, mas cujo cartão de visita nos proporciona saborear uma das iguarias que por norma apenas podemos encontrar nesta região do sudoeste: moreia frita.
Há tardinha e para não variar, fomos à voltinha do Vale Santo, com o intuito de observação de aves de prado e estepárias, havendo oportunidade de assistir ao vivo a um ataque de um Esmerilhão a uma Laverca, mesmo por cima de nós, embora sem sucesso mas de grande emoção. Também se encontravam por lá alguns Sisões e uma Tarambola-cinzenta.
No Domingo e a título de consagração, pois tínhamos mais de 300 km por fazer, demos uma voltinha pelas arribas entre a praia do Tonel e Beliche e passámos o resto da manhã na Cabranosa sendo brindados com a passagem de algumas Cegonhas-preta, para além de um bando com cerca de 20 abutres. Claro que tudo isto acompanhado de inúmeros bandos de diversas espécies de rapinas.
Mais uma vez Sagres justifica a sua fama criando o estigma: “pró ano há mais”!
Lista de espécies:
Accipiter nisus
Acrocephalus scirpaceus
Alauda arvensis
Apus melba
Aquila pennata
Arenaria interpres
Athene noctua
Bubulcus íbis
Buteo buteo
Calidris alba
Calidris alpina
Calonectris diomeda
Caprimulgus s.p.
Carduelis cannabina
Carduelis chloris
Cardulelis carduelis
Charadrius hiaticula
Cicoina nigra
Circaetus galicus
Circus cyaneus
Cisticola juncidis
Columba livia
Corvus monedula
Delichon urbica
Estrilda astrild
Falco columbarius
Falco peregrinus
Falco tinnunculus
Ficedula hypoleuca
Galerida tecklae
Gips fulvus
Hirundo rustica
Lanius meridionalis
Lanius senator
Larus fuscus
Larus melanocephalus
Larus michaelis
Milvus migrans
Monticola solitarius
Morus bassanus
Motacila alba
Motacila cinerea
Motacila flava
Muscicapa striata
Neophron percnopterus
Numenius phaeopus
Oenanthe oenanthe
Parus cristatus
Passer domesticus
Pernis apivorus
Phalacrocorax aristotelis
Phalacrocorax carbo
Phalacrocorax carbo
Phoenicurus ochruros
Phoenicurus phoenicurus
Phylloscopus trochilus
Pluvialis apricaria
Pluvialis squatarola
Puffinus mauritanicus
Pyhrrocorax pyhrrocorax
Saxicola rubetra
Saxicola torquata
Stercorarius skua
Sterna hirundo
Sterna sandvicensis
Streptopelia decaoto
Sturnus unicolor
Sylvia borin
Sylvia communis
Sylvia conspicilata
Sylvia undata
Troglodytes troglodytes
Turdus merula
Turdus viscivorus
Paragraph. Clique aqui para editar.
Migrações Sagres
Tal como tem sido habitual ao longo dos últimos anos, a Bafari estará presente em Sagres durante o período de migrações de Aves de Rapina. Este ano, a nossa presença será nos dias 5, 6, 7 e 8 de Outubro.
Marco geodésico da Cbranosa - Sagres - Algarve
Migrações em Sagres - a reportagem
Nos passados dias 5, 6, 7 e 8 de Outubro, aproveitando o fim-de-semana prolongado, e como tem sido tradição já desde há alguns anos a esta parte, a Bafari organizou uma pequena visita a Sagres com o intuito de juntar alguns colaboradores.
As aves, essas, colaboraram em força!
Sagres é um destino migratório de algumas populações juvenis de planadores (essencialmente rapinas e cegonhas) que, por não terem uma rotina migratória definida ou pontos de orientação e referências, seguem junto à orla costeira (ou tendo lá do alto esta como referência), ajudados pelos ventos e correntes atmosféricas, rumam a sul em busca de terras de "Invernos" mais amenos.
Por vezes alguns imaturos de aves com menor pendor migratório acompanham estes movimentos, pensa-se que motivados pela dispersão que os impele após a época de nidificação.
As aves, essas, colaboraram em força!
Sagres é um destino migratório de algumas populações juvenis de planadores (essencialmente rapinas e cegonhas) que, por não terem uma rotina migratória definida ou pontos de orientação e referências, seguem junto à orla costeira (ou tendo lá do alto esta como referência), ajudados pelos ventos e correntes atmosféricas, rumam a sul em busca de terras de "Invernos" mais amenos.
Por vezes alguns imaturos de aves com menor pendor migratório acompanham estes movimentos, pensa-se que motivados pela dispersão que os impele após a época de nidificação.
Foi-nos possível observar durante os 4 dias de estada alguns destas aves, dos quais se destacam em números absolutos, os cerca de 70 Grifos (Gyps fulvus), em bando, que nos acompanharam cerca de 30 minutos durante o dia 6, e as 13 Cegonhas-negras (Ciconia nigra) que nos deleitaram, sobretudo um grupo de 5 que insistiu em passar pelo ponto de observação (marco geodésico da Cabranosa) em voos quase rasantes como se de um esquadrão de aviões se trata-se.
Em Sagres tem-se o privilégio de podermos comparar estratégias de observação utilizáveis de género para género, espécie a espécie. Assim, foi possível comparar machos e fêmeas de Gavião (Accipiter nisus) e de Açor (Accipiter gentilis), que como sabemos, têm mesmo para os mais experientes algumas estratégias distintas no que à identificação diz respeito.
Em Sagres tem-se o privilégio de podermos comparar estratégias de observação utilizáveis de género para género, espécie a espécie. Assim, foi possível comparar machos e fêmeas de Gavião (Accipiter nisus) e de Açor (Accipiter gentilis), que como sabemos, têm mesmo para os mais experientes algumas estratégias distintas no que à identificação diz respeito.
Ainda, os diferentes "Búteos" que podemos observar, mais ou menos polémicos na sua identificação, permitiram em traços genéricos que os menos acostumados a tantos Falcões-abelheiros (Pernis apivorus) pudessem talhar ideias sobre a sua identificação, ainda que nem todos os registos tivessem gerado consenso entre os observadores.
Num céu plasmado de libélulas, foi de facto possível perceber que os Peneireiros-vulgares (Falco tinnunculus) também migram, nomeadamente no dia 5 em que a espécie abundava os céus da Cabranosa. Faltaram os Ógea (Falco subbuteo) e os tartaranhões (Circus sp.), apesar de outros observadores terem avistado um Tartaranhão-azulado (Circus cyaneus) e porventura o Falcão-da-rainha (Falco eleonorae) assim como o Esmerilhão (Falco columbários), espécies que em anos transatos abrilhantaram as observações.
Os habituais Peregrinos (Falco peregrinus) marcaram a sua discreta presença, assim como os ajuntamentos das residentes Gralhas-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrhrocorax). Observamos ainda um grupo de 20 a 30 Sisões (Tetrax tetrax) no Vale Santo e os pontuais Mochos-galegos (Athene noctua) nas habitações devolutas dos montes a Noroeste de Sagres.
Até fomos abrilhantados por dois Milhafres-reais (Milvus milvus) que resolveram dispersar por aquelas bandas.
Num céu plasmado de libélulas, foi de facto possível perceber que os Peneireiros-vulgares (Falco tinnunculus) também migram, nomeadamente no dia 5 em que a espécie abundava os céus da Cabranosa. Faltaram os Ógea (Falco subbuteo) e os tartaranhões (Circus sp.), apesar de outros observadores terem avistado um Tartaranhão-azulado (Circus cyaneus) e porventura o Falcão-da-rainha (Falco eleonorae) assim como o Esmerilhão (Falco columbários), espécies que em anos transatos abrilhantaram as observações.
Os habituais Peregrinos (Falco peregrinus) marcaram a sua discreta presença, assim como os ajuntamentos das residentes Gralhas-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrhrocorax). Observamos ainda um grupo de 20 a 30 Sisões (Tetrax tetrax) no Vale Santo e os pontuais Mochos-galegos (Athene noctua) nas habitações devolutas dos montes a Noroeste de Sagres.
Até fomos abrilhantados por dois Milhafres-reais (Milvus milvus) que resolveram dispersar por aquelas bandas.
As incursões pelas observações de aves marinhas só não resultaram em melhores registos porque de facto as condições atmosféricas não o permitiram, mas ainda assim, registe-se os cerca de 370 Gansos-patola (Morus bassanus) em 15 minutos que passaram de Norte para Sul e um bando com 15 Patos-pretos (Mellanita nigra) também nesta direção. Os Gansos-patola estariam a passar na ordem do milhar por hora!
Digno de especial registo, a observação de pelo menos 5 Corujas-do-nabal (Asio flammeus) perto da Torre D'Aspa que caçavam ao cair da noite.
Terminamos com a observação tecida pelo José Victor Cavaco quando no Domingo dia 9 de manhã, um Domingo calmo até dada
altura quando comparado com os dias que o antecederam: "vocês não viram a agitação que se gerou"!
Ele não se referia às aves mas sim aos observadores, que num ápice corriam que nem uns desalmados para os telescópios ou para os melhores locais de observação discutindo espécies e quantidades.
É que, de facto, tudo estava calmo até uma corrente atmosférica trazer para os céus da Cabranosa, algumas Águias-cobreiras (Circaetus galilcus), dois Abutres-do-egipto (Neophron percnopterus) várias Águias-de-asa-redonda (Buteo buteo), alguns Falcoes-abelheiros (Pernis apivorus), a predominante nestas alturas Águia-calçada (Hieraetus pennatus) nas suas duas formas (escura e clara) e os Milhafres-pretos (Milvus migrans) que por lá andavam desde manhã bem cedo, um deles aparentava o perfil de voo do Quebra-ossos (Gypaetus barbatus) por ter danos nas penas da cauda e das asas.
Sagres prova mais uma vez, a excelente oportunidade que temos de fazer excelentes observações em iguais condições atmosféricas e técnicas, únicas no país!
Nada como observar as fotos que tornam, estes momentos, momentos mágicos de ornitologia!
Escrito por editor
Digno de especial registo, a observação de pelo menos 5 Corujas-do-nabal (Asio flammeus) perto da Torre D'Aspa que caçavam ao cair da noite.
Terminamos com a observação tecida pelo José Victor Cavaco quando no Domingo dia 9 de manhã, um Domingo calmo até dada
altura quando comparado com os dias que o antecederam: "vocês não viram a agitação que se gerou"!
Ele não se referia às aves mas sim aos observadores, que num ápice corriam que nem uns desalmados para os telescópios ou para os melhores locais de observação discutindo espécies e quantidades.
É que, de facto, tudo estava calmo até uma corrente atmosférica trazer para os céus da Cabranosa, algumas Águias-cobreiras (Circaetus galilcus), dois Abutres-do-egipto (Neophron percnopterus) várias Águias-de-asa-redonda (Buteo buteo), alguns Falcoes-abelheiros (Pernis apivorus), a predominante nestas alturas Águia-calçada (Hieraetus pennatus) nas suas duas formas (escura e clara) e os Milhafres-pretos (Milvus migrans) que por lá andavam desde manhã bem cedo, um deles aparentava o perfil de voo do Quebra-ossos (Gypaetus barbatus) por ter danos nas penas da cauda e das asas.
Sagres prova mais uma vez, a excelente oportunidade que temos de fazer excelentes observações em iguais condições atmosféricas e técnicas, únicas no país!
Nada como observar as fotos que tornam, estes momentos, momentos mágicos de ornitologia!
Escrito por editor
Saída de Campo 15 e 16 de Maio de 2010
Inserida no plano de atividades para 2010 a Bafari irá realizar uma saída de campo, nos próximos dias 15 e 16 de Maio, à Reserva Natural do Paul do Boquilobo, a locais de interesse na região do Entroncamento e ao Parque Ambiental de Stª Margarida.
Inserida no plano de atividades para 2010 a Bafari irá realizar uma saída de campo, nos próximos dias 15 e 16 de Maio, à Reserva Natural do Paul do Boquilobo, a locais de interesse na região do Entroncamento e ao Parque Ambiental de Stª Margarida.
O início da atividade será marcado pela visita a uma das zonas húmidas mais simbólicas do nosso país, o Paul do Boquilobo. Isto porque: “Situado em pleno vale do Tejo, junto à Vila da Golegã, o paul é alimentado pelo rio Almonda e constitui atualmente uma autêntica ilha no meio da paisagem agrícola ribatejana.” Os registos mostram que ali nidificam colónias de garças desde o início do século XX e que espécies raras como o Ardeola ralloides nidificam com alguma regularidade.
Foram efetuados contactos no sentido de realizar uma visita guiada na reserva que por ter estatuto de proteção IBA (Important Bird Area) apresenta zonas interditas ao público em geral.
Seguimos para a zona do Entroncamento onde contamos com o forte conhecimento local de um dos nossos associados, João Rodrigues, e portanto está nos nossos planos observar ninhos de aves como Bubo bubo e Accipiter gentilis. Depois do jantar, o digestivo continua a cargo deste associado que há muito observa rapinas noturnas na região.
No último dia logo pela manhã, está pensado um passeio pedestre pelo Parque Ambiental de St.ª Margarida, onde uma vez mais fizemos contactos para a realização de uma visita guiada.
O parque disponibiliza cinco percursos onde podemos observar e interpretar a flora, a fauna e a geologia do concelho de Constância.
Desta forma, o programa proposto é o seguinte:
Sábado, 15 de Maio
9:00 - Encontro no Entroncamento junto à rotunda do E.Leclerc (1.ª saída da A23 para o Entroncamento)
9:30 - Ida ao Paul do Boquilobo
13:00 – Almoço
15:00 - Visita a locais de interesse junto do Entroncamento, como: colónia de Merops Apiaster e Riparia riparia, ninho de Bubo bubo, ninho de Accipiter gentilis, ninho de Circaetus gallicus entre muitas outras aves.
18:30 - Ida a Vila Nova da Barquinha/Arripiado
20:30 – Jantar
23:00 - Saída para Noturnas
Domingo, 16 de Maio
9:00 - Encontro no Parque Ambiental de Sta. Margarida para realização de um passeio pedestre
13:00 – Almoço
15:00 - Visita a locais de interesse junto do Entroncamento
16:00 - Fim da Saída
Em relação ao alojamento dispomos de opções na região como a Pousada da Juventude de Abrantes onde os preços variam entre os 12 e os 16€ por pessoa.
Esperamos adesão à atividade proposta e agradecemos a vossa confirmação até ao dia 2 de Maio para podermos organizar o alojamento.
Para qualquer esclarecimento contactem:
Adelaide Silva - 962676210
Tatiana Leal - 963347619
Escrito por Litos
Inserida no plano de atividades para 2010 a Bafari irá realizar uma saída de campo, nos próximos dias 15 e 16 de Maio, à Reserva Natural do Paul do Boquilobo, a locais de interesse na região do Entroncamento e ao Parque Ambiental de Stª Margarida.
O início da atividade será marcado pela visita a uma das zonas húmidas mais simbólicas do nosso país, o Paul do Boquilobo. Isto porque: “Situado em pleno vale do Tejo, junto à Vila da Golegã, o paul é alimentado pelo rio Almonda e constitui atualmente uma autêntica ilha no meio da paisagem agrícola ribatejana.” Os registos mostram que ali nidificam colónias de garças desde o início do século XX e que espécies raras como o Ardeola ralloides nidificam com alguma regularidade.
Foram efetuados contactos no sentido de realizar uma visita guiada na reserva que por ter estatuto de proteção IBA (Important Bird Area) apresenta zonas interditas ao público em geral.
Seguimos para a zona do Entroncamento onde contamos com o forte conhecimento local de um dos nossos associados, João Rodrigues, e portanto está nos nossos planos observar ninhos de aves como Bubo bubo e Accipiter gentilis. Depois do jantar, o digestivo continua a cargo deste associado que há muito observa rapinas noturnas na região.
No último dia logo pela manhã, está pensado um passeio pedestre pelo Parque Ambiental de St.ª Margarida, onde uma vez mais fizemos contactos para a realização de uma visita guiada.
O parque disponibiliza cinco percursos onde podemos observar e interpretar a flora, a fauna e a geologia do concelho de Constância.
Desta forma, o programa proposto é o seguinte:
Sábado, 15 de Maio
9:00 - Encontro no Entroncamento junto à rotunda do E.Leclerc (1.ª saída da A23 para o Entroncamento)
9:30 - Ida ao Paul do Boquilobo
13:00 – Almoço
15:00 - Visita a locais de interesse junto do Entroncamento, como: colónia de Merops Apiaster e Riparia riparia, ninho de Bubo bubo, ninho de Accipiter gentilis, ninho de Circaetus gallicus entre muitas outras aves.
18:30 - Ida a Vila Nova da Barquinha/Arripiado
20:30 – Jantar
23:00 - Saída para Noturnas
Domingo, 16 de Maio
9:00 - Encontro no Parque Ambiental de Sta. Margarida para realização de um passeio pedestre
13:00 – Almoço
15:00 - Visita a locais de interesse junto do Entroncamento
16:00 - Fim da Saída
Em relação ao alojamento dispomos de opções na região como a Pousada da Juventude de Abrantes onde os preços variam entre os 12 e os 16€ por pessoa.
Esperamos adesão à atividade proposta e agradecemos a vossa confirmação até ao dia 2 de Maio para podermos organizar o alojamento.
Para qualquer esclarecimento contactem:
Adelaide Silva - 962676210
Tatiana Leal - 963347619
Escrito por Litos
24 de Janeiro - Saida de Nocturnas
Inserida no plano de atividades para 2009, a BAFARI irá realizar no próximo dia 24 uma saída de campo para a monitorização de aves de rapina nocturnas.
A atividade irá ter inicio ao fim da tarde e pretende cobrir alguns dos principais territórios da região saloia, nomeadamente na zona de Mafra, para mais informações contacte Carlos Almeida (Litos) através do
Escrito por Administrador
A atividade irá ter inicio ao fim da tarde e pretende cobrir alguns dos principais territórios da região saloia, nomeadamente na zona de Mafra, para mais informações contacte Carlos Almeida (Litos) através do
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